A maioria das maquiagens da Milk Makeup já era vegana, mas no ano passado, a empresa decidiu adotar totalmente a filosofia cruelty free. Os artigos que não puderem ter as fórmulas alteradas, mantendo apenas ativos naturais ou sintéticos seguros para as clientes, foram retirados de linha.
O mesmo passo deu a Skala Cosméticos. Após mais de trinta anos no mercado brasileiro, a fabricante de produtos para cuidado com cabelo e corpo repaginou seu portfólio para se tornar 100% vegana. A mudança começou a ser planejada em 2015, quando os consumidores passaram a procurar as opções veganas da marca.
De acordo com a companhia, o desafio no processo de transição foi substituir os ingredientes de origem animal por matérias-primas naturais, sem afetar o desempenho dos produtos. As embalagens também foram modificadas e todos os rótulos agora apontam para a composição vegana.
O Boticário apresentou no começo deste ano um selo que identifica os itens veganos de seu catálogo. Segundo a empresa, 30% de suas maquiagens já se enquadram neste perfil e o objetivo é comunicar isso mais claramente para os clientes. O Grupo Boticário pretende estender o selo para suas marcas, como Eudora e Vult, e assumiu o compromisso de ampliar gradativamente suas alternativas cruelty free, trabalhando em novas soluções na área de pesquisa e desenvolvimento.
Outra fabricante de cosméticos que está empenhada em ampliar seu catálogo de veganos é a Henkel. A alemã lançou há poucos meses produtos livres de insumos ou testes animais para profissionais e o consumidor final e também apresentou a nova fórmula de seu tradicional xampu Schauma, agora vegano.
