Após 10 anos com uma balança comercial deficitária, o setor de HPPC alcançou este saldo positivo no acumulado. Grande parte deste resultado é reflexo da alta do dólar e da quarentena imposta pelo coronavírus, que representaram redução na importação”, explica João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC.

Queda acentuada nas importações

Na análise de outubro 2020, na comparação com outubro de 2019, o setor de HPPC apresentou um aumento nas exportações de 2,3%, alcançando US$ 55.4 milhões, e queda nas importações de 26,5%, totalizando US$ 46.8 milhões.

Dados do Ministério da Economia mostram que os top cinco principais países de destino para exportação do setor são Argentina, México, Chile, Colômbia e Paraguai. Produtos para cabelos e sabonetes foram os itens mais exportados em outubro de 2020, com alta de 11,8% (US$12,4 milhões) e 25% (US$12 milhões), respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2019.

Já os itens mais importados, onde constam bens considerados de alto valor agregado, a importação foi de US$ 10,7 milhões em cremes para pele, protetores solares e bronzeadores (queda de 9%); US$ 8 milhões em fragrâncias (queda de 6,6%) e US$6,2 milhões em produtos de higiene oral (queda de 31,5%), também em outubro.

De acordo coma a ABIHPEC, um dos desafios da entidade em 2020 foi a busca por facilitação de comércio com vistas a redução de entraves para o Setor de HPPC nos processos de importação e exportação. “Com a diminuição de burocracia nos processos de comércio exterior é possível alcançar um melhor ambiente de negócios e um mercado mais competitivo”, afirma Basilio.