O grupo norte-americano de fragrâncias e cosméticos anunciou na segunda-feira, 22 de dezembro, a nomeação de Markus Strobel como seu novo presidente executivo do conselho e CEO interino, a partir de 1º de janeiro de 2026.
Strobel assumirá as funções anteriormente desempenhadas por Peter Harf, que se aposentará do Conselho da Coty após mais de três décadas de serviço, e por Sue Nabi, que deixará o cargo após um mandato de cinco anos. Ele ingressa na Coty após 33 anos na Procter & Gamble, mais recentemente como presidente da Global Skin & Personal Care, supervisionando um portfólio multibilionário e liderando marcas de beleza, cuidados pessoais e fragrâncias de prestígio.
Markus Strobel assume o comando da Coty em um “momento crucial”, enquanto o grupo realiza uma revisão estratégica de seus negócios de beleza para o consumidor.
“A liderança de Harf ajudou a transformar a Coty em uma líder global em beleza, enquanto Nabi supervisionou o lançamento de várias fragrâncias de grande sucesso, incluindo Burberry Goddess, e reduziu significativamente a alavancagem financeira líquida da Coty”, disse a Coty em um comunicado.
“Ambos deixam a Coty com uma base sólida para um crescimento lucrativo no futuro”, acrescentou o grupo. Na semana passada, o grupo anunciou a venda de sua participação restante na marca de produtos para cabelos Wella, com os recursos a serem usados para reduzir ainda mais a dívida.
Em setembro, a Coty anunciou que voltaria a focar na perfumaria ao unir suas divisões de fragrâncias de prestígio e de mercado de massa. No entanto, o grupo deve perder a licença da Gucci após o conglomerado de luxo Kering, dono da marca italiana, vender seu negócio de beleza para a gigante francesa de cosméticos L’Oréal.
O grupo entrou no vermelho no ano fiscal de 2024/2025 (encerrado em junho), registrando um prejuízo líquido de US$ 381 milhões contra um lucro de US$ 76 milhões no ano anterior, enquanto as vendas caíram 4%, para US$ 5,9 bilhões.
O desempenho enfraqueceu ainda mais no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025/2026, com o lucro líquido caindo 19%, para US$ 64,6 milhões, e a receita diminuindo 6%, para US$ 1,58 bilhão.
Desde o início do ano, as ações perderam mais de 50%.
















