Há quinze anos, a marca – que então atuava com vendas diretas – abriu unidades no México, Espanha e Portugal. Diferentemente do Brasil, onde seu carro-chefe na época era a perfumaria, fora do país o foco foi dado à linha de maquiagens, que era restrita a poucos itens para as classes B e C. As vendas não cobriam os custos da operação internacional e as lojas foram fechadas.
O próximo passo da Contém 1g foi focar em seu reposicionamento. A empresa trocou os catálogos por lojas físicas, lançou produtos mais sofisticados para atender as classes A e B e ampliou a oferta de maquiagens, que hoje representam 95% de sua renda e colocam a Contém 1g em sexto lugar na categoria. Mais madura, a rede quer voltar ao mercado externo e planeja, já para o primeiro semestre de 2016, suas primeiras franquias internacionais, aproveitando a alta do dólar no Brasil.
A outra aposta da companhia é a reativação de seu e-commerce. Em 2012, ela entrou para o comércio eletrônico, mas a iniciativa não foi vista com bons olhos pelos franqueados e não gerou lucros. O departamento criado internamente para administrar o canal gerava altos custos e a receita alcançada não arcava com as despesas. Desta vez, a empresa trabalhará com um parceiro terceirizado, que cuidará das vendas e entregas, através de um acordo de pagamento proporcional.
Com 170 franqueados e 190 pontos de vendas no Brasil, incluindo lojas e quiosques, a Contém 1g deve inaugurar mais 20 unidades ainda neste ano e prevê uma receita 10% maior que no ano passado, quando faturou R$ 152 milhões.