Quando o consumidor brasileiro pensa em uma máscara para o cabelo, provavelmente, o que lhe vem à cabeça é um pote de um produto cremoso e bastante denso. Isso porque esse era praticamente o único formato disponível de máscara capilar no mercado brasileiro até começaram a surgirem as primeiras versões líquidas do produto.
“O mercado capilar brasileiro é dinâmico, conectado e muito receptivo a inovações. Por isso, buscamos constantemente romper com o convencional e reinventar a forma como cuidamos dos cabelos. A máscara líquida é a materialização dessa proposta. Ela oferece uma nova experiência de tratamento capilar, com tecnologia avançada”, afirma Danielle Jesus, fundadora e vice-presisente da Duty Cosméticos.
A Eico, uma das marcas do grupo Duty, lançou o kit Pro Hydration System, incluindo a Thermo Liquid Mask, com tecnologia Warm Sense, que aquece ao entrar em contato com os fios úmidos, preenchendo a porosidade da fibra capilar. “Desenvolver uma base líquida exige uma engenharia cosmética altamente precisa para garantir estabilidade, eficácia e uma experiência sensorial agradável. Demanda pesquisa, testes rigorosos, uma curadoria criteriosa de ingredientes, além da aplicação de tecnologias que assegurem um alto desempenho.”
Fórmulas mais tecnológicas e tratamento potente
Robson Souza, embaixador da Truss, também ressalta as fórmulas mais tecnológicas das máscaras líquidas, geralmente com nanoativos e ingredientes que não precisam da densidade cremosa para atuarem de forma eficaz. “A grande sacada da máscara líquida está na alta concentração de ativos e na sua capacidade de penetração. Por ter uma textura mais leve, ela consegue atingir camadas mais profundas do fio com muito mais facilidade, promovendo ação imediata e tratamento potente, sem pesar.”
Best-seller da marca, a linha Uso Obrigatório traz uma máscara líquida, que foi recentemente reformulada, como os outros produtos da coleção. “A nova versão está ainda mais concentrada e com ativos mais potentes. É um verdadeiro tratamento multifuncional, que reconstrói, hidrata, protege, dá brilho e ainda conta com uma fragrância exclusiva assinada pela Givaudan”, cita Souza.
A Braé também já tem em seu portfólio uma máscara líquida, que faz parte da linha Divine. “Em vez de repetir o formato tradicional, denso e cremoso, já reconhecido na marca, apostamos em uma textura fluída e leve, que pode ser aplicada de forma rápida e mais homogênea, especialmente em cabelos longos ou volumosos. Além disso, esse tipo de textura otimiza o tempo de ação do produto, sem comprometer o desempenho”, afirma a gerente de marketing e inovação Bianca Lopes.
Novo formato do produto gera surpresa e curiosidade
Ela conta que a primeira reação do consumidor diante do novo formato é de surpresa. “Gera curiosidade, afinal, foge do que se espera de uma ‘máscara tradicional’, mas, ao experimentar, ele percebe rapidamente a praticidade e os resultados. O consumidor brasileiro da categoria de cabelos está cada vez mais exigente, mas também mais prático e aberto a novas experiências, estando realmente disposto a testar e incluir novos produtos em sua rotina de cuidados.”
Foi essa a premissa da Haskell ao criar a Máscara Líquida Lamelar. “Queríamos um produto que ainda não fizesse parte da rotina do consumidor brasileiro, mas que facilmente se encaixaria a ela”, diz a gerente de marketing Mayara Araújo. Prometendo ação em apenas 8 segundos, ela explica que o produto é ativado sob a água nos cabelos e se transforma em um creme de alta emoliência, que penetra profundamente na fibra capilar, reduzindo a porosidade e a aspereza das lâminas danificadas dos fios.
Para Araújo, as máscaras líquidas devem ganhar mais espaço no setor. “No mercado internacional, nós já observamos uma maior movimentação nesse sentido. No Brasil, outras marcas vêm investindo no produto, de olho em sua boa aceitação.”
A fundadora da Duty Cosméticos também acredita nessa evolução. “À medida em que os consumidores se familiarizam com o novo formato, ele ganhará cada vez mais relevância na categoria.”