Após cinco anos fora de circulação, as maquiagens da Yves Saint Laurent Beauté foram reintroduzidas no mercado brasileiro. Para a marca francesa de luxo, muita coisa mudou nesse período. “Tivemos uma imensa evolução em relação ao conhecimento da marca no Brasil e o mercado seletivo de maquiagem também se desenvolveu no país”, afirma a gerente de marketing Carolina Vidal.

Ela explica a importância da categoria para os planos da grife. “Queremos consolidar a Yves Saint Laurent no Brasil como a marca mais ousada e desejada do segmento de luxo e a linha de maquiagem é imprescindível para nos ajudar nesta construção. A introdução desses produtos no país também é uma oportunidade de expandir e recrutar novos consumidores para a marca. Como o ticket médio é menor do que de uma fragrância, a make-up é uma porta de entrada para o universo de Yves Saint Laurent”.

Para voltar ao mercado brasileiro de maquiagem, a empresa montou um portfólio focado em suas principais linhas. “Trouxemos os best-sellers da marca, mas com um olhar para as consumidoras brasileiras”, diz Vidal. “Uma das nossas grandes apostas é a base All Hours, que tem alta cobertura, acabamento matte, é à prova d’agua e de longa duração, além de FPS 20, ou seja, tudo que a brasileira procura. Também acreditamos muito no batom The Slim, que é icônico da marca, com acabamento matte, cores marcantes e um design único, quadrado, que permite fácil aplicação, sem a necessidade de um delineador adicional”, acrescenta.

A gerente de marca conta que o foco da operação se dará no ambiente virtual. “Vimos uma grande aceleração da categoria no canal online. Só no último ano, mais de 20 milhões de brasileiros compraram pela internet pela primeira vez no mercado de luxo”. A linha de maquiagem foi lançada em junho, com exclusividade pelo e-commerce da Sephora, chegando às lojas físicas da rede a partir de julho.

Além dos itens de make-up, a Yves Saint Laurent também lançou duas novas fragrâncias no Brasil: Libre eau de parfum Intense e Y eau de parfum. “O mercado de fragrâncias teve uma performance muito mais positiva do que a projeção feita no início da pandemia”, diz Vidal. “Apesar das pessoas terem ficado mais em casa, o uso de perfumes não caiu, pois os consumidores continuaram a se relacionar com a categoria, buscando nela uma sensação de conforto, bem-estar e até uma associação nostálgica dos tempos pré-pandemia. O segmento também foi muito procurado em datas comemorativas, momentos em que o mercado ficou muito aquecido, e nossa projeção é que ele continue bastante acelerado”.

Com maquiagens e novas fragrâncias já disponíveis para os brasileiros, Vidal garante que a Yves Saint Laurent Beauté não vai parar aí. “Esse é só o começo. O segmento seletivo de beleza no Brasil ainda tem um potencial enorme para se desenvolver. Nossa estratégia seguirá um ritmo acelerado de inovações e um calendário robusto de lançamentos para atender os nossos consumidores”.

Vidal fala ainda de outra oportunidade de mercado. “Queremos atrair o ‘global shopper’, que estava acostumado a comprar produtos de beleza de luxo no exterior. Com o cenário de pandemia e restrições de viagens internacionais, entendemos um movimento para desenvolver o setor de luxo local e mostrar a esses compradores as vantagens de adquirir esses itens por aqui. Com a alta do dólar e do euro, essa conta já não faz mais sentido e alguns produtos podem ser encontrados com valores até 30% menores no Brasil, sem contar vantagens como parcelamento e um pós-compra descomplicado”.