Na quarta-feira, 20 de novembro, a Interparfums revisou ligeiramente para baixo sua meta de vendas para 2025. O grupo também optou por não divulgar projeções para 2026, citando uma combinação de “fatores favoráveis e desfavoráveis”.

A Interparfums agora espera uma receita de cerca de EUR 890 milhões à taxa de câmbio atual, em comparação com os aproximadamente EUR 900 milhões previstos anteriormente.

A dona das marcas Rochas e Solférino Paris, e das licenças de perfumes de Jimmy Choo, Coach, Lacoste e Lanvin, viu seus resultados do terceiro trimestre pressionados pelo aumento das tarifas nos EUA e pela queda do dólar.

"Após vários anos de forte crescimento e quase a duplicação das vendas em quatro anos, o crescimento desacelerou em 2025", afirmou Philippe Benacin, presidente e CEO da Interparfums.

Ele acrescentou, porém, que o grupo segue orientado para o futuro e mira “um 2027 muito forte”, com expansões de linha, o relançamento de Annick Goutal e as primeiras fragrâncias da Off-White e da Longchamp.

Mesmo com o cenário econômico piorando e a taxa de câmbio desfavorável, o vice-diretor administrativo Philippe Santi diz que o grupo ainda pode “manter altos níveis de rentabilidade” até 2026, sem revelar valores.