O Cell BioPrint utiliza proteômica, que é a análise da estrutura e função de proteínas a partir de amostras biológicas, para avaliar a saúde da pele e fornecer recomendações personalizadas. Além disso, a L’Oréal afirma que o dispositivo pode prever problemas cosméticos futuros, como hiperpigmentação ou poros dilatados, ao analisar as proteínas da pele.
O dispositivo calcula ainda a idade biológica da pele, ajudando a prever quais tratamentos e ativos como retinol e ácido hialurônico terão maior eficácia para cada tipo de pele. Além de prever possíveis problemas, a tecnologia também pode ajudar consumidores a ajustar sua rotina de cuidados, escolhendo os produtos mais eficazes para a prevenção do envelhecimento precoce e outros desafios dermatológicos.
O funcionamento do Cell BioPrint é baseado em uma tecnologia avançada desenvolvida em parceria com a startup sul-coreana NanoEntek, especializada em chips que leem biofluidos.
O processo combina a análise de proteínas da pele com imagens detalhadas do rosto do usuário. O primeiro passo envolve aplicar uma fita facial na bochecha, que é então colocada em uma solução para análise. Num segundo passo, o dispositivo captura imagens do rosto enquanto o usuário responde a perguntas sobre preocupações com a pele.
A L’Oréal afirma que o processo completo leva apenas cinco minutos e pode ser repetido quantas vezes o usuário desejar.
O dispositivo será testado na Ásia ao longo de 2025, mas a empresa não divulgou informações sobre preço ou disponibilidade global.