Prestes a completar cinco anos, o LAIC – Centro de Inovação da P&G na América Latina abriu pela primeira vez suas portas para profissionais e jornalistas de beleza conhecerem os bastidores de suas criações a convite de sua marca de cuidados capilares Pantene. Localizado na cidade de Louveira (cerca de 70km de São Paulo), é o mais recente de um total de 13 centros de inovação da companhia no mundo, sendo o único na região latino-americana.

Nós tínhamos a Venezuela como headquarters da América Latina. Depois, essa posição passou para o Chile e então veio para o Brasil – que é o terceiro maior mercado potencial para a P&G. Então houve essa movimentação no grupo, mas uma das razões para o LAIC ter sido aqui instalado é que a consumidora brasileira é muito engajada com a categoria de cabelos”, diz Natalia Diaz, diretora de marketing da Pantene.

Tendências surgem do Brasil

Ela explica que a brasileira tem por hábito usar diversos produtos, de diferentes marcas, testando e criando as melhores combinações para cuidar dos seus cabelos. “Tendências surgem do Brasil, sendo este então o lugar perfeito para aprendermos mais sobre o que essa mulher está buscando e realmente irmos mais a fundo nas dores que ela tem. Podemos dizer que o que uma consumidora do Brasil sofre hoje, uma americana vai sofrer daqui a três anos. A brasileira está à frente no tempo”.

O LAIC desenvolve produtos e fórmulas para toda a América Latina, mas a executiva conta que nesses cinco anos de LAIC, fórmulas de Pantene foram criadas exclusivamente para o mercado brasileiro, como Unidas pelos Cachos. “Desenvolvemos os produtos olhando especificamente para as necessidades das cacheadas brasileiras, que têm tipos de cachos muitos diferentes”.

Outro exemplo da P&D nacional vem da linha Misturinha. “A consumidora no Brasil gosta de misturar diferentes tipos de ingredientes, como abacate, mel e óleos, para passar no cabelo. Então nós criamos uma linha inspirada nessa ‘trend’ para facilitar sua rotina de cuidados”, aponta Diaz.

Produtos desenvolvidos no Brasil e exportados para outros mercados

Alguns desses produtos desenvolvidos para a o Brasil ganharam outros mercados. “As ampolas da linha Misturinha foram para os Estados Unidos e Espanha. A linha Unidas pelos Cachos chegou ao mercado norte-americano e também ao europeu. Já a linha a Queratina, que foi lançada com exclusividade no Brasil no final de 2023, vai ser agora inserida no México e nos outros mercados da América Latina”, fala a diretora de marketing.

Diaz conta que o processo de desenvolvimento de uma linha leva pelo menos um ano. “Primeiro, a gente entende a necessidade da consumidora, fazendo muitas pesquisas para realmente investigar o que está faltando. Depois, aprendemos qual é a fórmula correta para atender essa dor específica. Então é hora de testar as fórmulas e nós testamos de todas as formas possíveis para, na sequência, analisar nas plantas se realmente funcionam em grande escala”.

Nesse sentido, o LAIC trouxe mais agilidade para os processos no Brasil. “Aqui conseguimos capturar as tendências e mais rapidamente colocar no mercado produtos que vão solucionar os problemas que as consumidoras têm. Outra vantagem é que nossa estrutura é a única no mundo que conta com fábrica e centro de distribuição no mesmo local. Assim, conseguimos muito mais agilidade na operação de testagem, prototipagem, produção e entrega de novidades para o mercado brasileiro”, finaliza a executiva.