A três meses da COP 21, L’Oréal confirmou sua ambição de ser uma empresa “carbono neutro” até 2020. O grupo tem como objetivo gerar ganhos de carbono em quantidade equivalente às emissões de gases de efeito estufa ligados à sua atividade, através de seus projetos de fornecimento sustentável.

Cooperação com fornecedores de matérias-primas

Desde 2005, a L’Oréal conseguiu reduzir as emissões de CO2 de sua produção em 50% em valores absolutos, ao mesmo tempo em que aumentou sua produção em 22% no mesmo período. Até 2020, a L’Oréal pretende continuar seu programa de redução de CO2 com o objetivo de diminuição de 60%, e decidiu acompanhar este programa com um plano inovador para ganhos de carbono em cooperação com os seus fornecedores de matérias-primas.

Nos vilarejos de Burkina Faso, na África, onde cerca de 22.000 mulheres...

Nos vilarejos de Burkina Faso, na África, onde cerca de 22.000 mulheres fazem a coleta das nozes destinadas à produção da manteiga de Karité, a L’Oréal irá ajudá-los a adotar fogões aperfeiçoados que requerem menos consumo de madeira.

Vários projetos já foram lançados para transformar os programas de fornecimento do Grupo em modelos de baixo carbono como melhoria na eficácia energética nas cadeias de suprimento, promoção de práticas agrícolas produtivas de baixo carbono e projetos de gestão florestal.

Nos vilarejos de Burkina Faso, na África, onde cerca de 22.000 mulheres fazem a coleta das nozes destinadas à produção da manteiga de Karité, a L’Oréal irá ajudá-los a adotar fogões aperfeiçoados que requerem menos consumo de madeira. Esta iniciativa ajudará a reduzir a pegada de carbono da atividade, contribuirá na luta contra o desmatamento e resultará em economia financeira às produtoras. Esta iniciativa será feita em parceria com o Grupo Olvéa, fornecedor sustentável desta matéria-prima para a L’Oréal há anos.

Na província de Jambi, na Indonésia, de onde a L’Oréal obtém o patchouli usado na composição de seus perfumes, uma parceria foi fechada com a empresa suíça de fragâncias Firmenich para criar um modelo inédito e com certificado sustentável onde o patchouli e a canela são cultivados juntos. O objetivo é otimizar a utilização das terras agrícolas, fornecendo aos produtores uma receita regular adicional, e evitando assim a extensão das terras cultiváveis e, consequentemente, limitando o desmatamento.

Nova metodologia

Para avaliar esta novo processo, que será progressivamente estendido a todos os programas de fornecimento sustentável do Grupo, a L’Oréal se inspirou nas metodologias desenvolvidas pelas normas internacionais de compensação de carbono. Para garantir sua pertinência e para orientar as equipes no desenvolvimento deste projeto, a L’Oréal constituiu um comitê de especialistas internacionais em carbono presidido pelo professor francês Christian de Perthuis.

Este comitê se reunirá uma vez por ano para supervisionar a metodologia científica utilizada e avaliar os resultados que serão publicados anualmente.