Em 2016, uma nova tendência lançada na Coreia conquistou o planeta: as sheet masks, ou máscaras faciais com suporte descartável. Ao que tudo indica, elas ainda vão dar o que falar durante um bom tempo. Segundo relatório publicado recentemente pela empresa de consultoria Transparency Market Research (TMR) [1] o mercado mundial de sheet masks, que movimentou 160,4 milhões de dólares em 2015, deverá representar 336,7 milhões de dólares até o final de 2024.

A coleção de sheet masks da Peach & Lily © PRNewsFoto/Peach & Lily

As previsões indicam que as máscaras à base de fibras de biocelulose terão a preferência do mercado, por serem as que oferecem melhor custo-benefício, ao contrário de máscaras fabricadas com material não têxtil, hidrogel e algodão. A região Ásia-Pacífico, que em 2015 representou 37,9% do mercado, conservará nos próximos anos o título de maior consumidora de sheet masks, embora as previsões indiquem que a América Latina, o Oriente Médio e a África também deverão estar entre os mercados mais lucrativos.

A inovação deverá ser a principal locomotiva desse crescimento anunciado: a tendência é que os fabricantes invistam alto em pesquisa e desenvolvimento, a fim de oferecer soluções cada vez mais sofisticadas para o cuidado da pele. No ano passado, o mercado assistiu ao lançamento de um grande número de sheet masks, incluindo máscaras à base de ouro, argila e até carvão vegetal. A demanda deverá ser também estimulada pelo lançamento de produtos com propriedades anti-idade – para combater rugas e flacidez cutânea, por exemplo –, bem como pelo crescimento do setor de cosméticos voltados para o público masculino.

Segundo o relatório, as três companhias que lideram atualmente o mercado mundial de sheet masks são Sephora Collection, Starskin e Estée Lauder – em 2015, as três detinham 36,5% de participação no mercado. Paralelamente, marcas especializadas em K-beauty, como a Peach & Lily, decidiram lançar seus produtos no mercado americano. Enquanto as três campeãs continuam ganhando terreno com inovações que consolidarão sua liderança, resta saber se em 2017 – e nos anos seguintes – as pequenas marcas de nicho conseguirão surpreender o mercado de beleza com suas próprias soluções inovadoras.