Fundada em 2015 pela farmacêutica especializada em cosmetologia e doutora em produtos naturais Fernanda Cansian, a L’Odorat já fabricava sabonetes vegetais de forma completamente artesanal quando chamou a atenção da torrefação Café do Moço. Juntas, as duas empresas formularam e lançaram o novo produto.

Sabonete vegetal esfoliante com borra de café da L’Odorat

O processo é completamente artesanal e começa com a neutralização de óleos vegetais como óleo de oliva, palma e palmiste, que formam a base do sabonete. Na sequência, a borra de café, previamente seca e esterilizada para uso no cosmético, é acrescentada, seguida pela essência. A massa obtida é colocada em formas e cortada em sabonetes. As barras passam por um período de cura e secagem e ficam prontas para serem embaladas e rotuladas.

O produto aposta na abordagem natural e sustentável do ingrediente e na ação esfoliante dos grânulos pequenos do café, que removem a camada de células mortas e sujeira acumuladas na pele. Segundo Cansian, o café não causa danos ao meio ambiente, ao contrário das microesferas de plástico utilizadas em outros sabonetes. O cosmético tem também atributos de hidratação devido aos óleos e manteigas que compõem sua base. Testes estão sendo feitos para lançar outros produtos a partir da borra do café.

A L’Odorat fabrica também sabonetes vegetais com manteiga de karité, manteiga e pó de cacau, óleo de cenoura e pó de urucum, além de sabonetes faciais de argila negra e argila verde. Cansian explica que estes produtos não sofrem adição de lauril sulfato de sódio e sua ação espumante é totalmente natural do processo. Os corantes também são naturais e as fragrâncias são utilizadas em pequena concentração para evitar alergias.