Berdoues - Collection Grands Crus - Foto: © Groupe Berdoues Parfums et Cosmétiques

Lançada em 2015, a linha de perfumes premium Grands Crus conquistou, em poucos meses, mais de 25 mercados, principalmente na Europa, na América do Norte, no Oriente Médio e na Ásia. "Fundada em 1902 por Guillaume Berdoues, a empresa cultiva uma história bela e verdadeira de criação e fabricação de perfumes. Todo o processo é inteiramente realizado pelas equipes internas. Com base nesses valores, Sophie Berdoues, atual CEO do Grupo, decidiu seguir a tendência de perfumes de nicho, desenvolvendo uma linha exclusiva de perfumes de luxo", explica Alain Bastoul, diretor comercial de exportações da empresa. Como na confecção dos melhores crus, matérias-primas excepcionais e atenção garantem o sucesso imediato da coleção.

Uma aposta no Brasil

Esses foram os elementos que levaram o Grupo a ingressar nesse mercado, oferecendo oito produtos. A operação foi lançada em parceria com Cristiane Vilar, única distribuidora especializada em perfumes de nicho no Brasil e fundadora da loja Cosmopolitan do Brasil, em Brasília.

Comercializados pelo equivalente a 120 euros (cerca de R$ 430), preço que inclui as taxas de importação, os perfumes Grands Crus estão atualmente disponíveis em quatro lojas, entre as quais a Cosmopolitan do Brasil. "O objetivo é desenvolver aos poucos nossa presença e chegar a uns 20 pontos de venda, selecionando cuidadosamente os revendedores que sabem apreciar a alta perfumaria", explica Alain Bastoul.

No país que detém o troféu do maior mercado de perfumes do mundo, as grandes marcas são referências importantes para os consumidores, que geralmente dão preferência aos clássicos mais conhecidos. No entanto, com o impulso de iniciativas como a da Cosmopolitan do Brasil e com a influência do modelo americano, o Brasil vem se abrindo progressivamente aos perfumes alternativos.

"Existe um potencial interessante. Os brasileiros viajam muito e observam as tendências no exterior. A demanda com certeza vai crescer", afirma Alain Bastoul, que conclui: "É provável que, daqui a três anos, os perfumes ditos alternativos representem 10% de participação de mercado ".