A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos é uma das mais atingidas pela falsificação e o contrabando de produtos no Brasil. Produtos ilícitos não só representam um grande prejuízo para a indústria, como também um risco preocupante à saúde dos consumidores, uma vez que não obedecem a nenhum controle ou legislação.

Karen Yonamine da Receita Federal e João Carlos Basilio da ABIHPEC assinam...

Karen Yonamine da Receita Federal e João Carlos Basilio da ABIHPEC assinam acordo anti-pirataria

Os números da pirataria não param de crescer no país. De acordo com a Polícia Federal, um volume equivalente a R$ 25 milhões em artigos de beleza foi apreendido em 2014. No ano passado, o valor foi 11% maior: R$ 28 milhões. Em 2016, somente em duas operações realizadas na cidade de São Paulo, as autoridades recolheram e destruíram 12 toneladas de produtos ilegais do segmento, quantidade que representa uma perda de mais de R$ 2 milhões à indústria.

Na luta contra a falsificação, duas novidades foram apresentadas recentemente pelo setor. Uma delas vem da DuPont, conglomerado norte-americano com mais de dois séculos de história e presente em 90 países, atendendo a mercados que vão da agricultura à indústria têxtil.

Sua divisão de impressão e embalagens, a DuPont Advanced Printing, desenvolveu uma película de segurança 3D que permite a integração de características antifalsificação diretamente na embalagem ou no rótulos dos produtos. Uma evolução aos filmes holográficos em relevo, o Izon® 3D apresenta diferentes itens de proteção, entre eles, o design de validação em ponto lateral, que torna mais fácil a verificação das imagens em 3D, e um ícone holográfico vermelho, que bloqueia a imagem incorporada para garantir rápida autenticação.

Filme anti-falsificação IZON 3D da Dupont

Filme anti-falsificação IZON 3D da Dupont

A outra iniciativa partiu da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), que assinou um convênio com a Alfândega da Receita Federal para garantir a busca, apreensão e destruição de produtos ilícitos da categoria. Além de cinco operações planejadas até o final deste ano, a parceria visa o descarte correto dos artigos apreendidos, respeitando as legislações ambientais vigentes no país.