A nova tecnologia, baseada em um dipeptídeo sintético patenteado, inibe a produção de uroquinase e plasmina, duas enzimas produzidas pelo corpo e responsáveis pelo processo de ressecamento da pele. Outra propriedade atribuída ao SYN-UP é a capacidade de autorregeneração da pele, criando um escudo natural contra agressões externas, como vento, poluição, frio e calor.

Segundo Luis Leme, gerente regional de marketing da DSM, a empresa observou duas queixas frequentes dos consumidores: a percepção de que o efeito hidratante dos produtos para pele ressecada era curto, e a falta de conhecimento sobre como prevenir problemas futuros, como o envelhecimento da pele.

O ativo ainda não chegou às prateleiras, mas já recebeu a medalha de prata no Prêmio ITEHPEC de Inovação 2016, realizado pelo braço de tecnologia da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

De acordo com a DSM, o ingrediente permite o desenvolvimento de produtos que ofereçam hidratação profunda, imediata e de longa duração, com melhora visível nas condições gerais da pele, aumento da suavidade e redução da descamação e da sensibilidade. Além disso, o escudo natural permite que os produtos ajam preventivamente no ressecamento da pele.

As aplicações do ativo são diversas e incluem cremes hidratantes faciais ou corporais, itens multifuncionais de uso diário, cosméticos antienvelhecimento e produtos de cuidados com os lábios ou as mãos. A empresa estima que os primeiros produtos com o SYN-UP em sua composição cheguem ao consumidor brasileiro a partir de 2017.